Eme Nguimba

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07 dezembro 2015



Posted by Ras Nguimba Ngola at 10:41 da tarde Sem comentários:
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Ras Nguimba Ngola
Luanda, Angola
Eu sou uma metáfora congelada na simpatia e no amor ao próximo. Meu outro blog: http://makamanzambi.blogspot.com
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Mátria - Nguimba Ngola lançou o seu primeiro livro de poesia na União de Escritores

Mátria - Nguimba Ngola lançou o seu primeiro livro de poesia na União de Escritores
Mátria é um livro que nos leva para o imaginário poético de um país visto por uma das novas promessas da literatura angolana. Nguimba Ngola já tinha diversos poemas publicados, no extinto semanário A Palavra, no livro Contorverso de Kardo Bestilho, suplemento Vida Cultural do Jornal de Angola, entre outros. Na cerimónia de lançamento estiveram diversas personalidades ligadas ao mundo das letras, tendo o escritor Manuel Rui recitado um poema do autor.Natural do Bengo, Nguimba Ngola é o pseudónimo do cidadão Isalino Nguimba da Cruz Augusto, um jovem que começa agora a caminhar pelo caminho das palavras. O livro foi editado pela Arteviva, Edições e Eventos Culturais, tendo sido apresentado no centro de Luanda, no espaço da União de Escritores Angolanos. Cristina Barata in OPaís

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Agostinho Neto

Agostinho Neto
“É mais triste que espantoso que uma grande parte de nós, os chamados assimilados, não sabe falar ou entender qualquer das nossas línguas! E isto é tanto mais dramático quanto é certo que pais há que proíbem os filhos de falar a língua dos seus avós. É claro, quem conhece o ambiente social em que estes fenómenos se produzem e vê no dia a dia o desenvolvimento impiedoso do processo de “coisificação” não se admirará de tanta falta de coragem. Este desconhecimento das línguas que impede a aproximação do intelectual junto do povo cava um fosso bem profundo entre os grupos chamados assimilados e indígena... A maior parte dos poetas tem sido capaz de manter um contacto mínimo com as populações do seu meio e identificar-se, traduzir a vida desses homens nos seus poemas. (...)

Uanhenga Xitu

Uanhenga Xitu
Independentemente de ser kimbundo e de o falar bem, até já experimentei na cadeia escrever em kimbundo, mas habituado ao português, quando li achei que não estava bom e rasguei. Eu posso ser um poeta de kikongo, posso escrever em kikongo, depende da intenção que eu tenha. Posso ser um poeta de umbundo, muhila. Eu escolhi esta por mero acaso. Como pode ver, algumas das palavras que aí estão, como mabalababa, kingalo, mingalo, milonga, estão lá por acaso, não houve nenhuma intenção. Só não queria escrever esse “pueta” (poeta), com os “us” que terminam em kimbundo, que são sempre abertos. Raramente encontra escritos com “ó”, porque já estamos a aportuguesar, mas no kimbundo que eu aprendi, as terminações são sempre com “u” e pensei, se fechasse o “poeta”, era essa a minha intenção, ficaria “pueta”. Se fosse ‘poeta’ com “o”, eu não seria diferente dos outros, por isso eu queria ser ‘poeta’ com “u”.»

Ricardo Riso - Crítico literário brasileiro

Ricardo Riso - Crítico literário brasileiro
Creio que Agualusa se esquece da importância histórica desempenhada pelos três poetas no período colonial de Angola, ou ignora a relevância dada pelos críticos literários e os diversos ensaios e teses acadêmicas nas universidades da Europa, Estados Unidos e Brasil. Injusta, principalmente com a obra "Sagrada Esperança", de Agostinho Neto, com poemas de reconhecimento internacional, e também o fundamental livro “Sobreviver em Tarrafal de Santiago”, de Antonio Jacinto. Será que Benjamin Abdala Junior, Russel Hamilton, Luis Kandjimbo, Carmen Lucia Tindó Secco, Rita Chaves e Laura Padilha não sabem nada de poesia? Desculpe-me, Agualusa, mas o senhor ultrapassou o aceitável. Não será com uma crítica da maneira “gosto/não gosto” que o senhor refutará as obras dos pesquisadores mencionados anteriormente. Penso que qualquer pessoa tenha o direito de emitir sua opinião. Todavia, o que me deixou indignado foi a forma como Agualusa colocou a sua posição: simplista, sensacionalista e medíocre. No campo das idéias, a crítica deve ser séria, fundamentada e honesta, principalmente quando se trata de pessoas que não estão mais entre nós para se defender. José Eduardo Agualusa foi, no mínimo, infeliz na maneira escabrosa que emitiu suas opiniões a respeito de três escritores essenciais para o desenvolvimento da literatura angolana. Agredir nomes consagrados gratuitamente como ele fez, só o desmerece como intelectual. Apesar de ter alguns bons romances como "Nação Crioula", e ser um dos mais prestigiados autores contemporâneos dos países africanos de língua portuguesa, tal condição não lhe dá o direito de menosprezar as obras de Agostinho Neto, António Jacinto e António Cardoso. Entretanto, assim é a Literatura. Ela não vive sem polêmicas. O melhor a fazer é revisitar ou conhecer as obras dos três poetas criticados, e reler a de José Eduardo Agualusa, inclusive.

Inocência Mata

Inocência Mata
"...nós continuamos a pensar a Àfrica a partir do olhar da ex-metrópole. Estudar a África pelo prisma do ex-colonizador é um crime intelectual. O facto de um escritor não ser publicado em Portugal não quer dizer que ele não exista..." In Revista Crioula

Luís Kandjimbo

Luís Kandjimbo
A angolanidade congloba não só os resultados das estratégias de enunciação literária em língua portuguesa, mas de igual modo o sistema semiótico da oralidade, onde imperam outros códigos, nomeadamente paralinguísticos, cinésicos, proxémicos, lúdicos, etc. Donde se escoram as preocupações epistemológicas em fornecer uma definição instrumental da literatura angolana. Na verdade, o conteúdo do referido conceito, inserido no contexto em que se aplica, levanta antes de mais um problema de pressuposto. Ora, no plano categorial será um conceito-chave a partir do qual cada indivíduo define o seu lugar nna sociedade angolana e desencadeia os processos avaliativos dos objectos e seus atributos. Por isso, não acredito na formação como que sincrética da literatura angolana, cabendo o impulso inicial à língua ou à cultura portuguesa. AK

Wole Soyinka - Prémio Nobel Literatura 1986

Wole Soyinka - Prémio Nobel Literatura 1986
"O diálogo intercultural é um fenómeno humano. O que está em causa é a forma de pôr em prática e de melhorar esse diálogo. Espero que a comunidade internacional já tenha percebido que a hierarquia de culturas não existe. O reconhecimento das culturas desconhecidas ou estranhas avançou muito e há um conhecimento cada vez melhor dos fenómenos culturais. Isso significa que é necessário desenvolver e melhorar os mecanismos de troca cultural"... “... a política encontra sempre uma forma de ocupar o seu próprio espaço nos programas culturais. As pessoas continuam a questionar-se sobre o papel do indivíduo na comunidade. Acredito que a cultura, seja sob a forma de literatura, poesia, prosa, romance, em África ou na Rússia, possa estar sempre impregnada de elementos socio-políticos. É como a água: encontra sempre o seu nível". (in parlamento europeu, semana da africanidade)

João Papelo & Mátria

João Papelo & Mátria
É meramente típico no verso africano o aparecimento da mulher, como uma figura que representa uma conjuntura de elemento: o parto; o amor sagrado materno; a prostituta; a musa inspiradora dos Poetas; a irmã; a mãe que se pode resumir em abrigo e protecção... Para Nguimba Ngola a zungueira é a metáfora menor de um enredo maior: de pobreza, de sacrifício, de melancolia profunda e desalento. Nguimba enternece a sensibilidade do leitor-espectador ao insinuar com uma espada de dois gumes a verdade de um continente que às horas tantas o observador menos atento ganha a percepção de interrogar-se se é filho legítimo ou bastardo do continente berço da humanidade. Do continente onde a diferença entre ricos e pobres é bastante acentuada, onde a insolidariedade social e o desdém do mais pacato cidadão uniram-se em comunhão de bens. Do continente que precisa alfabetizar os seus filhos, cruelmente entregues à rua da amargura com sacos de água fresca à procura de sustento.

TV Zimbo & Mátria

TV Zimbo & Mátria
a repórter é linda!

Flash & Mátria

Flash & Mátria
Luquénia Gomes apresentadora da TPA2, linda mesmo!

TPA1 & Mátria

TPA1 & Mátria

Folha8 & Mátria

Folha8 & Mátria
Hélder de Jesus questionando sobre o livro

MR & Mátria

MR & Mátria
O consagrado escritor Manuel Rui recitando

Nguimba Ngola & o prazer da declamação

Nguimba Ngola & o prazer da declamação
Nguimba Ngola estava no Espaço Baía. E com a Mátria a carregar-lhe o peso do corpo abriu a sessão; clamando gabou mulheres de Angola...elogiou, desejou, cedeu e prometeu a elas respeitar...talvez por isso este seu livro seja dedicado à Mulher! E concerteza a esta Angola-Mãe! E como se o seu corpo ferido de alma recusasse o fôlego da respiração transpirou versos de elogios, tristeza e com paixão. Soou e ressoou pela sala...e numa orgia de palmas embrenhou-se novamente no palco dos espectadores...na minha trajectória com Nguimba (os acasos) se tornam imensos...desde os dizeres da sua T-shirt -"Para Deus nada é impossível"-que ele orgulhosamente usava no programa Tchilar enquanto apresentava o meu livro de forma tão entusiasta...thanks Nguimba Ngola pela poesia que ofereces! Lueji Dharma

Leitura, o que te faz!

Leitura, o que te faz!
"A maior parte do tempo de um escritor é passado na leitura, para depois escrever; uma pessoa revira metade de uma biblioteca para fazer um só livro".Samuel Johnson; "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede". Carlos Drummond de Andrade; "A leitura traz ao homem plenitude, o discurso segurança e a escrita exactidão". Francis Bacon; “A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde”. André Maurois ; “Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro”. Henry Thoreau

NN Deseja...

NN Deseja...
Desejo muito ver a nossa geração a abraçar os bons hábitos de leitura. Desejo ver nossa geração a superar gerações passadas na qualidade das obras. Desejo ver mais valorizada a literatura angolana. Desejo ver a interação dos escritores consagrados com os mais jovens, a passarem a sua experiência de uma forma desinteressada. Desejo uma Angola culturalmente independente conservador dos seus mais sublimes valores. Desejo paz e amor para os angolanos.

Kanguimbo Ananaz e Aminata Goubel, unidas pelo amor à Arte

Kanguimbo Ananaz e Aminata Goubel, unidas pelo amor à Arte
KA e AG, “... partilham o amor pela liberdade que a poesia encerra e pela magia das palavras e dos mundos que elas constroem. Vêm a poesia como desabafos, experiências e acima de tudo como um exercício da liberdade e da procura interior. Essa procura, essa busca infinita terá de passar necessariamente por muita leitura. Há que ler mais e mais para se saber mais. Conhecimento leva a sabedoria. “Nós somos sinónimo da vida, da existência do mundo, então temos mais sensibilidade para arte. A arte tem a ver com cultura. Nós quando embalamos os nossos filhos no colo já cantamos, contamos histórias,. Por isso quer dizer que a mulher nasceu com cultura, com arte e agora vem demonstrando a sua capacidades” Aminata. A mulher tem responsabilidades fundamentais na sociedade. Do amor que ela oferce aos filhos e da sua educação se constrói uma nação apta ou não para a cultura. Neste sentido, Kanguimbo Ananaz e Aminata têm o sonho de contruir um orfanato onde darão um lar às crianças pobres e marginalizadas. Lueji Dharma in (http://angolavitoriosa.blogspot.com/)

John Bella

John Bella
“... comecei um bocado pela literatura infantil. Primeiro ouvindo, depois contando também aos meus irmãos as estórias à volta da fogueira. Eu penso que eu chamava àquilo de literatura infantil. Depois tive muita sede de leitura e isso inspirou-me. E o que me inspira são os hábitos e modos de vida da sociedade. E até agora a experiência que a sociedade encerra é de maior necessidade de literatura infantil, que do ponto de vista da concepção do escritor até passar para o papel tem sido diminuto... a literatura infantil não é a mais difícil, mas a mais trabalhosa. Então muita gente hoje não está muito disposta a trabalhar para tal. Por outro lado, também, não há um grande reconhecimento para quem faz literatura infantil. Logo, o jovem que está a começar há-de pensar «Para quê fazer literatura infantil, se todos os prémios que eu conheço são prémios para poesia, romance; e preciso de ganhar um bocadinho de dinheiro. Quero ganhar nome e a literatura infantil não me vai levar a lado nenhum». Devemos saber que não podemos só pensar no dinheiro, mas reflectir que por detrás de tudo isso, existem crianças, jovens que têm por base a literatura infantil.”

Ondjaki

Ondjaki
Angola continua a ser um país em reconstrução, a vários níveis. E como jovens e novos “actores culturais”, penso que devemos contribuir activamente. Na música, pintura, literatura, cinema, o que seja. Mas devemos contribuir, trabalhar e sonhar. É proibido estar parado, culturalmente, num país em reconstrução e penso que os jovens têm uma vontade natural de trabalhar as suas artes. Isto é, além de importante, muito bonito. Angola vive uma fase nova, com novas aberturas socio-políticas, e isso reflecte-se nas artes. (in Folha de Angola)

Cruz e Sousa

Cruz e Sousa
Um homem negro, numa época mais difícil que a do negro de hoje, superou ao homem comum do seu tempo. Os negros de sua etnia pouco tinham com que ajudá-lo. Teve a sorte de receber a ajuda dos brancos. Bem aproveitou o que recebeu, e se tornou o maior poeta simbolista do seu tempo. Se maior não foi, isto se deveu à mà sorte do Destino, que o levou aos seus 38 anos. Que de vitórias não teria tido, se mais vivesse. O pouco que viveu foi suficiente para que a posteridade o inscrevesse no rol dos inesquecíveis. ENCICLOPÉDIA SIMPOZIO

Chinua Achebe

Chinua Achebe
Chinua Achebe é a interseção entre a tradição, o passado a se perder do vilarejo que o criou e a contemporaneidade que nos atira ao léu com uma pergunta apenas: quem somos?

Jorge Macedo

Jorge Macedo
“...Nós os angolanos temos razões maiores para nos orgulharmos da dimensão africana da nossa cultura, que se tornou universal...”(Macedo 2006) Continuas entre nós professor.

Manuel Rui

Manuel Rui
A sua prosa ficção está profundamente marcada por preocupações estéticas de um realismo social que celebra o homem comum. Quando focaliza categorias de personagens da classe média, fá-lo para produzir caricaturas de comportamentos perversos. É aqui que este autor exibe a sua mestria no tratamento da sátira e da ironia. São recursos de grande eficácia no plano semântico-pragmático.Isto é , no que diz respeito ao conjunto de significações que se lhes associam e ao modo como os leitores os interpretam. L.Kandjimbo

José Luís Mendonça

José Luís Mendonça
A minha relação com a Poesia tem sido, desde o primeiro instante em que a conheci e com ela convivi, uma relação de entrega apaixonada, através de rituais muito demorados, nos quais eu me perco de mente e de corpo, na busca do rigor e da inatingível perfeição do verso. Diria mesmo que é um culto, este que eu tenho pela Poesia. Poderão chamar a esta forma de criar poesia uma idolatria. E tanto é um culto, uma idolatria sem limites, que cheguei ao ponto de sacrificar os meus estudos universitários, nos anos 80, para publicar alguns dos livros que me consagraram na altura. Sem uma fidelidade total, não alcançamos a perfeição, a excelência da poesia, porque doutro modo Ela não nos entrega os mais altos dons da criatividade. Isto mesmo o disse Fernando Pessoa: «Para ser grande, sê inteiro». Para criar boa poesia precisa-se de muito, mas muito tempo a sós com ela.

Viriato da Cruz

Viriato da Cruz
"VC o grande paradigma da literatura nacionalista angolana e o seu máximo expoente poético, «pela influência que deixou, pela recepção que teve mas, sobretudo, pelos poemas que escreveu». F.Soares. «pelo seu trajecto ímpar na história da cultura e do nacionalismo angolano como pensador, poeta e político, merece a admiração e o respeito de todos aqueles que lutaram a seu lado, mesmo dos críticos e adversários, assim como das gerações vindouras, Viriato da Cruz foi certamente o poeta sonhador, mergulhado numa permanente angústia pelo destino do seu povo, um homem com um destino shakespeareano», Edmundo Rocha

Pepetela

Pepetela
Em Angola o ensino da língua é mau. Nas minhas aulas na faculdade reparo que há muitos jovens com talento que, infelizmente, não dominam a língua. Por outro lado em Angola há mais dificuldades na edição dos livros. As pessoas lêem pouco.

Abreu Paxe - Poeta & Crítico Literário

Abreu Paxe - Poeta & Crítico Literário
O texto poético de Nguimba Ngola, pelas nossas constatações, está alicerçado num discurso fluido e marcantemente dialogal e, as vezes até, denotativo, nomeando referentes imediatos. Este tipo de poesia, embora com textos que pareçam dizer claramente tudo, esconde nas suas profundezas elementos que não revelam com evidência a informação dos signos. Estes ludibriam seguramente uma leitura linear, exigindo do leitor a necessária lupa para vigiar estes signos. E, é daí, onde vamos extrair esta constelação de significados, partindo do próprio título que também nos pareceu ser um forte indicador de leitura. A palavra “Mátria” que dá título ao poemário que estamos a apresentar, pelo seu significado, dá-nos a ideia da pátria vista do lado feminino. Ao pensarmos nisso, somos assaltados pela ideia da Mãe, que é África, o berço da humanidade, o que o poeta alude como “África mãe do cordão umbilical p.31”.

Adriano B Vasconcelos

Adriano B Vasconcelos
Todos reconhecem que os escritores devem ser bons na arquitectura das suas peças de ficção ou de poesia para que tenham o tal único leitor que justifique a publicação da obra e enriqueça o imaginário mesmo que seja de um só leitor. Acontece que no nosso país, entre as suas carências no domínio do saber, infelizmente, são ainda deficitárias as ciências que tratam os processos de análise das nossas obras... Devido ao vazio em causa, muitos escritores querem ser «ensaístas» por via do saber adquirido através de leituras de títulos de consulta obrigatória indicados pelos grandes ensaístas. São designados de simples autodidactas e apesar de alguns reconhecerem as suas limitações, outros não querem ter uma posição conciliatória com a ética já que muitas vezes por deformação e outros males, usam e abusam das adjectivações depreciativas para denegrirem os seus confrades, na verdade, seus iguais ou usam ainda esses supostos dotes analíticos para tentarem enaltecer, como figuras ímpares da literatura angolana, os seus melhores amigos. SG da UEA

Mia Couto

Mia Couto
Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue./Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo./Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado./Como o sangue: sem voz nem nascente.

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.

Maria Celestina Fernades

Maria Celestina Fernades
Irmão!/Não importa de que lado estás/ou mesmo o que pensas,/vamos todos colher lenha/para acender a fogueira da paz...

Domingos Florentino

Domingos Florentino
Trago a nódoa do passado/no punho do presente/transponho montanhas na minha luta/de juventude tragada/na convulsão dos tempos/em busca do Futuro//...Trago a nódoa do passado/nas raízes do porvir/venho de longe/gritando meus anseios/em cansaços semeados/disperso no tempo

Novo Jornal & Mátria

Novo Jornal & Mátria

Lev´Arte & À Volta da Fogueira

Lev´Arte & À Volta da Fogueira
Os meninos à volta da fogueira/Vão aprender coisas de sonho e de verdade/Vão aprender como se ganha uma bandeira/Vão saber o que custou a liberdade. MRui

Na UEA

Na UEA
Nguimba Ngola com Roderick Nehone. Sobre a obra de RN, Ricardo Riso escreve, "Roderick Nehone denuncia os males da sociedade e da política angolanas, fazendo da sua literatura o espaço para desmascarar as atrocidades cometidas contra o país, sem deixar de valorizar a autoestima do cidadão angolano, apresentado-o novas maneiras de conduta perante os caminhos tortuosos que a História revela. Os contos de Nehone são boias salvadoras em meio às tormentas que insistem em permanecer em Angola. E que não farão a nação submergir."

Mesa Bicuda

Mesa Bicuda
Nguimba em talk show com Miguel Neto e Ernesto Gouveia em torno do livro Sarabulhadas de Miguel Neto, no Auditório Pepetela do I.Camões

Nelmam Kerino & NN

Nelmam Kerino & NN
As they say, one may come to our midst and not been recognise due to our ignorance and anti-patriotic habits. i see Nguimba as a powerful man a man of words ideais and dreams, i see this man that seat beside me every God-given day (monday to friday) as a poet, freind father , husband, brother, cousin , uncle and a glorious/victorious child of God. Nguimba, all i may tell you is that please do not stop bean this great and inspiring man that you are. upgrade in where ever you can, advise ,teach and learn more and more ever day. conforme tens dito "ha mas prazer em dar do que receber"

Poetas

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NN & Fridolim Kamolãkamue

Marta Baião do GB

Marta Baião do GB
Oh doce flor de véu virtual/procuro-te no emaranhado circuito dos meus neurónios/pincelo na avenida do teu ser/imagens subjectivas da tua alma divinal/serás o gineceu da rosa angelical?

Força Angola

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Angola no mundial, vimos um jogo na Ilha, o Helvio e o Edgar

Artes Plásticas

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contacto com outras formas de arte no Hotel Alvalade

O Lev´Arte

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Elinga Teatro

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