30 março 2011

Pátriafarraecunga


Bocejo

E o hálito é nefasto misérias de fantasmas ruas lamacentas

Onde pululam mendigas almas expostas ao relento

Rebentos amarelados nas costas zungueiras de uma mulher

Seres sem um longe a vista só suor só dor no calor da vida


Pestanejo

Lágrimas de sangue no calor do dia cunga doentia e a minguar

Lágrimas de injustiçadas caminhadas no tribunal das aparências

Lágrimas doentias lamentando a corrida material e as coisas espirituais?

Povo sem pastor na correria abismal que se quedam em corruptos buracos


Festejo

A utopia anunciada numa escondida independência das mentes da pátria

Nos bolsos de uns a alegria da filosófica equação “safa-se quem puder”

Festejo alegrias conseguidas com incendiárias balas não valeu? Haja PAZ

Festejo o desabrochar de infraestruturas conseguidas com brancas mãos


Almejo

Unidas mãos negras (cheira a raça...) batendo palmas de diversidades diferenças

Culturas várias no tronco comum da irmandade Oh como é bom os cambuijis

Comerem no prato vasto e farto e cada um na videira que desenha sombras

De alegrias, festas, nas sextas de homens mitológicos biblicos? É farra oh pátria aproveita



25 de Março de 2011, 21:49



Fonte da foto: angodebates.blogspot.com/

Ressurgir


Ressurgir da letargia

ressurgir do silêncio

Eis-me aqui

Nguilolokienu