Deixo-me utopicamente
Retornar saudoso no
Emaranhado circuíto da nostalgia
Aonde o verbo me conduz nos doces
Momentos do outrora voando ah sonhando
Passei
encontrei mel filosófico
na longa verbalização do discurso
para o deleite do intelecto
nem prata nem ouro
abortam o intrínseco desejo de tocar
as últimas causas
Abraço poétikofilosofiko
(in http://kutlhamala.blogspot.com/)
voei
de aveo
o candongueiro
ia lesto
carregava fatias de verbo
ah foi bom
na periferia do meu eu
desassossegado É Realidade Genuína
eu a vivo
e declamei
e chorei
porque a gravata continua a mentir
até quando?
xé candongueiro
há lugar na bauka?
também quero sonhar voar
e deleitar-me na arte das palavras
Força Décio, o poeta do KK ou de Luanda?
não importa
é mesmo muangolê
Eu sei
e ví
e peguei
as palavras que caiam nos pés descalços
(in http://mulembeira.blogspot.com/)
4 comentários:
Excelente escrito, meu amigo!!!
Muito obrigado por partilhares este momento de grande e original elevação poético-filosófica
Aquele abraço
Nguvulo Makatuka
Nguimba,
Gostei do poema VOEI.
Continua a ler bastante PROSA, romances e contos. Ja leste LUUANDA e MACANDUMBA, de Luandino Vieira? E NZOJI, o livro de poemas de Arlindo Barbeitos?
Ja liguei para ti quatro vezes, mas nao consigo falar contigo.
Um abraço
J.Mendonça
Nguimba Ngola: Mulembeira grandemente saúda tua visita e comentário. Eh motivo de grande regozijo. Gostei do "Voei" que (suponho) inspirado em alguns de "Xé Candongueiro". Voei é lindo. E isto, ainda mais me alegra. Um dia prometo explicar a confusão do porquê, se o poeta é do Kuando-Kubango ou de Luanda. Prometo mesmo.
Aquele nosso kandandu!
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