04 agosto 2006

A minha poesia




A minha poesia é o grito dos injustiçados
Grito estridente pela paz e amor
Grito pela carteira e giz
Grito pelo progresso

A minha poesia é sem rima
Leva nas metáforas o som da muxima
Nos hinos, nos salmos, e nas malambas do povo
Alimentados com esperanças incertas

Promessas do outrora
Inanimadas na ganância das estrelas

Oh céu
A minha poesia chora
O pão da terra

Lamenta a sorte dos desafortunados
Machucados na alma
Tombados no sonho despedaçado

A minha poesia
Só quer pão para todos
Casa para todos, saúde para todos
Entendam bem

Para todos


Mulemba xa ngola 08/07/2006

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso é assunto Poéticamente falando: Muito Sério

A tua Poesia é coisa seria!

Kardo Bestilo