Mentes afogadas no rio de nganza
transam promiscuamente a vida
esquecem-se que o amanhã ainda virá
e trará
a esperança de um sol
ameno
eterno...
Dançam a musica da cevada e da uva
estilhaçam os figados
gotejando o amarelo da desgraça
Não dão graças a Deus pelo coração
caem na ilusão
e na emoção
torrando o kumbu dos bolsos furados
e lá vão
adormecendo na cova escura
e agora quem será o culpado?
26/01/2006
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