Pedaços de versos soberbos
verbos dilatados e depilados
nos lados mais escuros e sombrios
da vegetação política na clínica
funcional do signo e nas manifestações
das nações geradoras de fome
e o nome esfuma-se na avenida
das aparências mas a carência
na cadência escura da miséria
é matéria de pouca prosa para
quem não prova as pedras amargas
dos dias amargos das horas apagadas
dos minutos magoados no Sistema de Coisas
Ousa pegar os pedaços de versos se as mãos
não aquecerão o dia e o esquema!
É tema de calores nas palavras controversas
diversas colheitas nas reações ditatoriais
e a “lei do estômago” nos caminhos sensorais
produz maquiavélicas imagens na correria do Sol
para atenuar a pobreza ancestral É magistral o plano
da perpetuação do verbo depilado
Libertem os os lábios ó “cagas na lata” para o Sol brilhar
e alegria nos versos soberbos em pedaços...
Mulemba waxa Ngola, 23-09-2011. 01h46´
junto todos os gritos que riscam o silêncio
também junto o canto do galo no momento
pinto a tela escura da noite com 1 vácuo imenso
e perscruto as palavras que não comento
para iluminar os bairros de barro onde
os carros contornam os sofrimentos e os
ferimentos colados no mesmo saco
onde junto os gritos que riscam o silêncio
o canto do galo no momento e a salada
é servida para a alegria do barro
o barro que volta ao barro princípio de tudo
e o fim de TODOS menos o verbo empedrado
na caixa infinita do espírito líricosatírico
princípio de LUZ
é a minha CRUZ
02h11´
Doi-me a cabeça
arranco-a de mim
e a coloco numa cabaça
e adiciono nela uma jarra
de palavras húmidas
retirando paciente Mente
as palavras estúpidas e
qualquer sombra que arromba
as portas nas ruas do pensamento
em tormento
que alívio!
retiro meticulosa Mente a cabeça
da cabaça e numa taça dourada
coloco as palavras exorcisadas
e na tigela de ouro junto os caminhos
eternos
devolvendo a cabeça em mim
com o cabaço no lugar com toda a honra
e dignidade
02h26´
verbos dilatados e depilados
nos lados mais escuros e sombrios
da vegetação política na clínica
funcional do signo e nas manifestações
das nações geradoras de fome
e o nome esfuma-se na avenida
das aparências mas a carência
na cadência escura da miséria
é matéria de pouca prosa para
quem não prova as pedras amargas
dos dias amargos das horas apagadas
dos minutos magoados no Sistema de Coisas
Ousa pegar os pedaços de versos se as mãos
não aquecerão o dia e o esquema!
É tema de calores nas palavras controversas
diversas colheitas nas reações ditatoriais
e a “lei do estômago” nos caminhos sensorais
produz maquiavélicas imagens na correria do Sol
para atenuar a pobreza ancestral É magistral o plano
da perpetuação do verbo depilado
Libertem os os lábios ó “cagas na lata” para o Sol brilhar
e alegria nos versos soberbos em pedaços...
Mulemba waxa Ngola, 23-09-2011. 01h46´
junto todos os gritos que riscam o silêncio
também junto o canto do galo no momento
pinto a tela escura da noite com 1 vácuo imenso
e perscruto as palavras que não comento
para iluminar os bairros de barro onde
os carros contornam os sofrimentos e os
ferimentos colados no mesmo saco
onde junto os gritos que riscam o silêncio
o canto do galo no momento e a salada
é servida para a alegria do barro
o barro que volta ao barro princípio de tudo
e o fim de TODOS menos o verbo empedrado
na caixa infinita do espírito líricosatírico
princípio de LUZ
é a minha CRUZ
02h11´
Doi-me a cabeça
arranco-a de mim
e a coloco numa cabaça
e adiciono nela uma jarra
de palavras húmidas
retirando paciente Mente
as palavras estúpidas e
qualquer sombra que arromba
as portas nas ruas do pensamento
em tormento
que alívio!
retiro meticulosa Mente a cabeça
da cabaça e numa taça dourada
coloco as palavras exorcisadas
e na tigela de ouro junto os caminhos
eternos
devolvendo a cabeça em mim
com o cabaço no lugar com toda a honra
e dignidade
02h26´